Quarta-feira (31) é o dia da Corrida de São Silvestre com mais de 27 mil participantes nas ruas de São Paulo.
A São Silvestre virou motivo de separação. Não, nenhum casamento acabou por isso. Mas o Egídio não vai estar com a família na passagem de ano.
“A minha filha mora na Alemanha, ela está estudando, a minha esposa está indo para Alemanha. E eu resolvi ficar”, conta o técnico em comunicação Egídio Gonçalves.
Trocou o Réveillon na Alemanha pela corrida. “Você treina e corre o ano todo. Na são Silvestre você vai para correr e rever os amigos e fazer a festa, porque é a última corrida do ano”, diz.
A São Silvestre é a prova de rua mais tradicional do país. Mas para muitos brasileiros ela vai além de uma simples corrida e se mistura a inúmeras histórias de vida.
Nos últimos 35 anos, o professor de educação física Wanderlei Oliveira foi figura constante pelos 15 quilômetros em São Paulo. Do que ele mais se orgulha? De fazer parte dessa tradição. “Noventa anos é uma prova que nunca teve interrupção, mesmo no período da Revolução de 32, na época da guerra”, diz.
José Cássio divide o mesmo orgulho. Em 2010, o fogo acabou com o barraco em que vivia, em uma favela de São Paulo. Ele sobreviveu e resgatou parte da história dele. “Eu consegui salvar as medalhas, principalmente, da São Silvestre que ela vale muita coisa para mim”, conta o segurança José Cássio Santos.
Hoje, ele saiu da favela e mora em um conjunto habitacional. As medalhas queimadas foram entregues ao artista que cria as premiações da São Silvestre. Prestes a disputar a sétima corrida, José ganhou de volta um troféu com o pássaro fênix, que na mitologia grega, renasceu das próprias cinzas. “E agora eu sei que eu sou uma fênix, renascendo das cinzas”, diz.
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Corrida de São Silvestre com mais de 27 mil participantes 2014.
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