Há exatamente 50 anos polícia reprimia centenas de manifestantes que exigiam direitos iguais nos Estados Unidos.
O racismo "ainda lança sua longa sombra sobre nós, ele segue entre nós", disse o primeiro presidente negro dos EUA, neste sábado (7). Barack Obama foi a principal figura a discursar nas celebrações do 50º aniversário do episódio que ficou conhecido como "Domingo Sangrento", quando, em 7 de março de 1965, centenas de pessoas protestaram contra a morte do ativista negro Jimmie Lee Jackson e acabaram sendo violentamente reprimidas pelas forças policiais.
Presidente dos EUA durante discurso na ponte onde policiais iniciaram repressão a manifestantes.
O ato foi o primeiro daquela que ficou conhecida como a Marcha de Selma a Montgomery, que acabou sendo responsável por pressionar as autoridades a criarem a Lei dos Direitos ao Voto, segundo a qual todos os cidadãos do país, incluindo afro-americanos e mulheres, passaram a participar do processo eleitoral nos EUA, algo até então proibido.
No discurso, que ocorreu simbolicamente na Ponte Edmund Pettus de Selma, onde a violência contra os manifestantes começou, Barack Obama elogiou as figuras de uma era dos direitos civis que ele era jovem demais para conhecer, chamando-os de "guerreiros da justiça", responsáveis por "colocar a América mais próxima à uma união mais perfeita".
"Muito de nossa turbulenta história – a mancha da escravidão e a angústia da guerra civil, o jugo da segregação e da tirania de Jim Crow, a morte de quatro meninas em Birmingham e o sonho de um pregador batista – se reuniram nesta ponte", discursou o presidente. "Não foi um choque de exércitos, mas um choque de vontades, uma competição para determinar o significado da América."
Fonte: UltimoSegundo
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"Racismo segue entre nós", diz Obama em celebração de marcha por direitos civis.
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